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RESUMO DE HISTÓRIA DE VIDA DE ADELINO GUIMARÃES. NOTA AOS VISITANTES. ESTILO PESSOAL
20-02-2013 21:15RESUMO DE HISTÓRIA DE VIDA DE ADELINO GUIMARÃES. NOTA AOS VISITANTES. ESTILO PESSOAL
20-02-2013 21:15
Adelino António Pinto Guimarães.. Resumo de história de vida: 6-24 anos
Natural de São Tomé de Covelas- Baião - Porto -Portugal.
Nasci em casa com modestíssimas condições, tendo passado de iluminação a petróleo para eletricidade de minha perfeita memória, com instalação elétrica constituída por materiais usados.
Distante ainda da era dos celulares, e internet, já existiam no entanto telefones de rede fixa, na aldeia. Mesmo assim possuir um telefone de rede fixa, era um luxo só para alguns, casa paroquial e pouco mais.
Não existia contudo na casa dos meus pais naquela altura, o que veio a acontecer muito mais tarde para contactos de família quando os meus progenitores já se encontravam doentes.Estudei no ensino básico na escola local.
Fui o melhor aluno no ensino básico, e era apontado como exemplo pela minha professora Arminda, aos meus companheiros de turma, dos 6 aos 10 anos de idade.
E quando não soube responder a uma questão, previamente colocada a um companheiro pela professora, dizendo ela para ele, (meu companheiro), que sabia quem responderia corretamente. Depois de me ter sido colocada a questão recorrente, eu também não soube responder, tendo sentido uma enorme revolta, porque ela sempre me elogiava e apontava como exemplo.
Resposta dela "gabei-te, estraguei-te".
Nesse mesmo dia, ao chegar a casa, procurei todos os meus brinquedos de criança fabricados por mim próprio, e solicitei à minha falecida mãe que Deus a tenha, que queimasse tudo, o que foi feito a meu pedido e na minha presença, passando a dedicar-me a estudar no final das aulas, para não mais falhar qualquer resposta, o que aconteceu a partir de então.
Escola, para onde me deslocava sempre descalço de verão, e de inverno com sapatilhas das mais baratinhas (às vezes a nevar, com temperaturas negativas, nas franjas da serra do Marão), pois os meus progenitores viviam com dificuldades.
Levava umas toalhas velhos no Inverno para embrulhar nos pés na escola, durante as aulas.
A escola não tinha aquecimento.
Concretizei os meus estudos no ensino básico com distinção, sendo em todas as classes e disciplinas, o melhor aluno.
Fui agricultor dos 11 aos 14 anos, e cavava com uma sachola nas épocas próprias, geridas pela minha mãe, enormes campos de luar a luar, para minimizar os gastos inerentes à lavragem das terras, laborando no campo como gente crescida, onde virava terras em campos de alguma envergadura, quase sempre sozinho.
Fabriquei uma grade de madeira, copiada por outra em estado de apodrecimento, para alisar as terras, protagonizando sozinho essa tarefa, puxando a grade com umas cordas entrelaçadas aos ombros, e procedia seguidamente às respetivos sementeiras, neste caso com a ajuda da minha progenitora que também colaborava e geria o que se devia semear, e as respetivas datas, muitas vezes avaliadas não só pela data em si, mas também pelo estado climatérico. Levantava-me de madrugada todos os dias, na época das sementeiras.
Ia pelo percurso de um rego de água, tapar tralhadouros e eventuais furos de toupeiras suscetíveis de desviar parte da água, quando esta corresse, todas as quartas feiras, por quelhos, para que, a determinada hora, as águas de partilha trazidas de longa distância (Pereira) a cerca de 4 quilómetros, não se desperdiçassem.
Existia como propriedade de pleno direito, uma água ao domingo de proximidade, de partilhas com outros agricultores, nos restantes dias da semana.
Todos os sábados ao final de tarde, ia descalço preparar a poça de nascente natural, entrando dentro dela, e tapando todas as probabilidades de desperdício de água, palpando com uma sachola as suas paredes de terra, para verificar se estaria proeminente abrir-se um furo de toupeira, que pudesse desperdiçar água, quando na enchente atingisse aquele nível. Consertava se estivesse proeminente, algo acontecer.
Às vezes era necessário completar essas águas, com outras de proximidade, pedidas de favor, sendo o protagonista, muitas vezes desses pedidos em nome do meu progenitor.
Ao domingo ia de manhã em épocas de maior augueiro abrir a falada poça, juntamente com ou outras em cadeia quando oferecidas, e transportava assim a água para reservatório existente no cimo da propriedade dos meus pais. Ia de novo tapar a poça ou poças para proceder ao seu despejo novamente, ao fim do mesmo dia de domingo, muitas vezes regando sementeiras diretamente. Regressava de novo ao local, para tapar as saídas de água das poças, o que se tornava obrigatório.
Um ritual marcado pela luz natural do dia. Ao anoitecer de sábado, tomava posse, ao anoitecer de domingo, tinha de deixar a mesma poça ou poças tapada (s), dado passarem a pertencer a outros agricultores.
Regava milheirais, outras plantas e árvores de fruto diversas. Plantava plantas de fruto que se transformavam em árvores com o decurso do tempo.
Juntava e apanhava ramos de videiras, resíduos resultantes da poda das videiras efetuada pelo meu progenitor, Ricardo Guimarães.
Meus pais tinham uma pequena mercearia e vinhos de aldeia, para venda a retalho.
A partir dos 6 anos, após o horário escolar, colaborava na pesagem e venda de produtos, na mercearia dos meus progenitores.
Apontava nuns livros de rascunho o nome dos clientes e o que levavam, para o meu pai passar a limpo, num livro de vendas a crédito, uso e costume na altura. Os clientes pagavam à semana ou ao mês.Servia copos de vinho e cálices de cachaça a clientes no estabelecimento dos meus pais, ao domingo no final da missa, e noutros dias, estes com cobranças a pronto pagamento.
Permanecia numa parte do estabelecimento, em certos dias até tarde da noite, servindo copos de vinho, enquanto um grupo de homens adultos jogava às cartas, jogo de "sueca às vezes de chincalhão", fazendo as cobranças pelos copos de vinho no final da noitada.
Carregava às minhas costas sacos de arroz e açúcar de 75 quilogramas desde um lugar chamado Portinha, até ao estabelecimento dos meus pais no lugar de Lage, de igual para igual, os mesmos pesos de homens adultos, por quelhos ou percursos difíceis com apenas 12, 13 e parte dos 14 anos, até Outubro do ano em que fiz 14.
Participava também em todas as atividades profissionais dos meus progenitores.
No âmbito dessas atividades, e numa sociedade verbal entre o meu progenitor e outro chamado Barril, também com mercearia e vinhos, estabelecido num local chamado Portinha, sociedade pontual e constituída especificamente para a compra e venda de milho em grão, para obterem o resultado das mais valias divididas por 2, milho comprado a agricultores de proximidade. Depois de armazenado em espaço próprio do sócio Barril, era transportado de acordo com datas estipuladas para o Grémio da Lavoura no Gove a cerca de 18 quilómetros.
Eu não passava de uma criança e por volta dos 11 anos fui indicado pelo meu progenitor para acompanhar de madrugada uma carga de milho, da Portinha para o Gove, substituindo o meu pai.
Participei na carga manual do camião, em sacos de 75 quilogramas, e desloquei-me em cima dos sacos de milho, na caixa aberta de carga do camião, suportando a corrente de ar provocada pelo andamento do camião, depois de grande transpiração provocada pela carga do camião, até ao destino de descarga, (Gove), participando agora na descarga manualmente, e carregando às costas os mesmos sacos de milho, para voltarem a ser pesados, desta feita pelos responsáveis recetadores da mercadoria.
Assisti a duas falcatruas protagonizadas pelo sócio do meu pai, uma nos custos de transporte, em camião de aluguer, aumentados por talão arcaico para o dobro do custo, outra no preço por quilo de compra do milho em grão pelo Grémio da Lavoura, revertendo o diferencial entre os custos reais e os fictícios a favor do sócio Barril, pois tudo seria dividido equitativamente.
Eu era uma criança, não sentindo coragem para intervir, e também não tive coragem de contar o sucedido ao meu pai (sócio no negócio), começando por contar à minha progenitora, tendo sido aconselhado por ela a nada dizer ao meu pai, pois este ainda me poderia admoestar pelo sucedido.
Tinha muitas saudades da minha terra natal e da família.
Tenho uma irmã mais velha cerca de 4 anos chamada Adelina, (ainda viva), que se dedicava à costura.
Muitas vezes costurei bainhas de roupas principalmente lençóis com perfeição e rapidez. Com enorme curiosidade, gostava da polivalência e de saber um pouco de tudo. Tenho um irmão mais velho quase 2 anos chamado José, este que trabalhava na aldeia em atividades de apanhador de frutas ou outras, após a instrução básica, contratado por pessoas adultas para o efeito, até Outubro do ano em que completou 14 anos de idade, deslocando-se nesse mesmo ano para o Porto, iniciando uma vida de trabalhador/estudante, que prosseguiu até uma licenciatura de Engenharia Mecânica na FEUP, concluída já com trinta e muitos anos de idade, sempre de noite.Eu tinha um gatinho amarelo que me acompanhava pelas terras e em casa. Este gatinho, era muito meigo e fiel companheiro.
A minha mãe, Emília Margarida Pinto, levantava-se muito cedo para as lides domésticas, e outros trabalhos.
O gatinho amarelo chamado Nikita (baptizado pelo meu pai Ricardo Guimarães, que pretendia "satirizar", o na altura presidente da União Soviética, Nikita Khrushchev).
Durante a noite o gatinho dormia na cozinha, mas entendia onde eu me encontrava a dormir.
Todas as manhãs quando Emília Pinto - minha mãe de saudade se levantava, o gatinho amarelo pressentia e colocava-se junto da porta de entrada para a sala de acesso aos quartos. O gatinho amarela, apenas sentia aberta a porta de acesso à sala, miava e corria para junto de mim, entrando na minha cama, furava a barreira das roupas de cama com o focinho, acomodava-se e abraçando-se a mim com as patas dianteiras, fazendo o "rom-rom" de gatos meigos.
Ele caçava pardais e vinha trazermos, quando eu estava por perto e às vezes assistia às caçadas.
Quando eu comia à mesa, ele subia pelas minhas pernas e ficava enrolado nas minhas cochas, por debaixo da beira da mesa.
Quando tive de seguir os meus estudos no ensino médio, em Outubro do ano que em fiz 14 anos, deslocando-me para a cidade do Porto, como trabalhador/estudante, o gatinho amarelo miava diariamente, como que a chorar as saudades de mim.
Voltei passados 3 meses de trem, para visitar a família pelo Natal, e o gatinho amarelo encontrava-se nos campos de erva de inverno, distinguiu à distância a minha voz, tendo corrido na minha direção, trepando pelas minhas roupas até ao meu pescoço, onde se enrolou a lamber-me a cara.
Aquando da minha deslocação para a cidade do Porto, nos primeiros dias de Outubro do ano em que fiz 14 de idade, tinha 2 missões/objetivas:
Trabalhar de dia para subsidiar os custos de vida na cidade, e estudar de noite, todos os dias de segunda a sexta-feira, das 18 horas e 30, até às 23 horas e 30 minutos.
Era operário na Litografia Maia, na baixa do Porto, Rua de Camões, para onde me deslocava todos os dias a pé, cerca de 7 quilómetros desde o Carvalhido.
A certa altura no Inverno, as botas furaram-se na sola e entrava água. Tentei remediar o problema com resíduos de cartolinas plastificadas da litografia onde trabalhava, colocadas no lugar das eventuais palmilhas depois de talhadas com uma tesoura para uma configuração semelhante à das eventuais palmilhas, mas a humidade persistia e mantinha-se. No entanto nesse inverno assim tive de remediar.
No trabalho, eu ganhava a modesta quantia de 9$00 diários, o equivalente a cerca de 4,5 cêntimos de Euro, com aumentos anuais durante os 3 primeiros anos de 1$00, o que significa que aos 17 anos ganhava um salário diário de 12$00, o equivalente a cerca de 6 cêntimos de Euro.
Devido à minha dedicação e talvez por mérito, fui nomeado chefe de secção aos 17 anos, secção de acabamentos de selos de correio, picotagem, guilhotinagem, escolha, intercalação, e embalamento em packs de 100 folhas com 100 selos cada, em embalagens estanques e lacradas, dado que tais selos se destinavam ao Cliente Correios de Portugal, empresa do Estado Português, na altura, (recentemente nacionalizada), bem como às antigas Colónias Ultramarinas, atualmente países autónomos como Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, em África e Goa, Damão, Dio e Timor Leste na Ásia, e tais selos seguirem para os seus destinos por via marítima na maioria das vezes, portanto sujeitos a humidades. O papel era gomado, e daí a necessidade de intercalação e embalamento estanque devido a eventuais humidades.
Dirigia então a secção de produção da maior responsabilidade da empresa, em substituição de um já muito antigo colaborador que foi colocado noutra secção.
Todas as pessoas tinham de assinar um termo de responsabilidade, dada a possibilidade de serem desviados selos para comercialização no exterior, ou para colecionadores.
Fiz então, uma remodelação total no pessoal da secção. Selecionei o pessoal que achei por conveniente, e a secção quintuplicou a produção.
Tal secção era fechada eaberta por mim, possuindo eu uma chave, e o diretor geral outra, para a eventualidade de me acontecer algo inesperado, e eu não chegasse a horas.
A produção quintuplicou com a introdução por mim efetuada de novos métodos.
Dirigia então após os 17 anos, uma secção com cerca de 18 pessoas, algumas delas com 50 ou 60 anos de idade, incluindo um sobrinho e afilhado do patrão, com cerca de 45 anos.
Passei a ter um salário igual ao que auferia a pessoa mais antiga, e que mais ganhava, também por minha imposição.
Levava comigo uma lancheira para o local de trabalho, com o almoço para aquecer em fogão a isso destinado, e comer na cantina da empresa, em horário a isso destinado das 12 às 14 horas.
Levava também uma capa com os livros do dia, dado seguir diretamente do local de trabalho para a escola noturna.Nos primeiros 3 anos, estava sem nada comer desde as 12h até à chegada a casa (Rua Nove de Julho, 213 casa 4, residência de uma tia chamada Emília), por volta das 0h e 30 minutos, dado sair da Escola Industrial Infante D. Henrique, todo os dias úteis às 23h e 30, tendo de percorrer a pé cerca de 4 quilómetros até chegar de novo a casa, para jantar.
Não tinha condições económicas para comer um sanduiche, quando chegava à escola antes de iniciar as aulas. A escola tinha cantina. Outros colegas o faziam.
Os percursos tornaram-se uma rotina. Certa noite de regresso a casa no final das aulas, na Rua Infanta D. Maria, onde existem ainda os mesmos candeeiros de iluminação pública, com estrutura dodecagonal, julgo, o sono e fome eram de tal ordem, que não vi um desses candeeiros na minha frente, tendo batido em cheio com a testa numa saliência do "dodecágono", de um dos ditos candeeiros. De imediato desenvolveu-se um enorme inchaço, que se tornou visualmente escuro devido ao rebentamento de vasos sanguíneos, afetando também os olhos.
A minha vida rotineira continuou, limitando-me a colocar água frasca, quando cheguei a casa e durante os dias que se seguiram, não tendo ido ao hospital para ser radiografado. Este facto poderia ter tido nefastas consequências, devido à possibilidade de um eventual traumatismo craniano, o que felizmente não aconteceu.
Dormia cerca de 5,5 horas por noite.
O que comesse ao jantar entre as 0h 30 e a 01h da manhã de cada dia da semana, de trabalho e estudos, era rigorosamente igual, à do almoço do dia seguinte, transportada como disse em lancheira para o local de trabalho.
Por motivos económicos, deslocava-me sempre a pé, embora existissem carros elétricos na cidade, o meio de transporte da altura.
No ensino médio, conseguido sempre de noite, voltei a ser o melhor aluno da turma em todas as disciplinas, exceto em "desenho à vista".
Mantive-me no curso industrial até ao 4º ano.
Resolvi mudar para um curso liceal, acreditando que teria outras saídas profissionais, efetuando exames das secções de ciência num ano e de letras noutro, com notas elevadas, o equivalente ao 12º ano atual, 5 anos em apenas 2. Na altura já morando na Rua do Pinheiro, na baixa do Porto, e frequentando com pouca regularidade, salas de estudos na Rua Barão de Forrester, que existiam na altura, muito próximo da Ramada Alta.
Dispensei a todas as provas orais exceto a "História Universal".
Não escapei ao serviço militar, tendo sido após a recruta e especialidade em radio-montador, mobilizado para cumprir serviço militar em Moçambique.
Em Nampula-Moçambique, inscrevi-me para estudar de noite em sala de estudos, onde conseguiu fazer exames no ISTN (Instituto Superior Técnico de Nampula) no curso de Engenharia Mecânica, tendo conseguido o curso completo em menos de 3 anos em regime de exames "adoque", dispensando de todas as provas orais.
Cumpri um tempo de serviço militar em Moçambique de quase 3 anos, quando o normal era de apenas 2.
Efetuei várias reclamações inerentes no Quartel-General, junto do capitão que dirigia os serviços de transportes, que por sua vez coordenava com alguém responsável as rendições individuais.
Como não sendo resolvida a questão em tempo útil, e porque não me sentia na disposição de continuar sem um rumo, escrevi uma carta dirigida a Lisboa, ao na altura Primeiro-Ministro, Marcelo Caetano.
Tal carta, foi remetida ao responsável em Nampula pelos transportes, afinal o mesmo capitão, meu interlocutor de diversas reclamações.
Fui chamado ao Quartel-General para falar, afinal com o mesmo interlocutor, de várias reclamações verbais, após ter terminado os estudos, julgando que seria para receber a notícia da minha rendição, e consequente regresso a Portugal, fruto das referidas reclamações.
Fui confrontado perante a situação de ser chamada a PIDE, para me prenderem como "preso político", dado que afinal a minha chamada ao Quartel-General, estava relacionada com a carta que eu remeti a Lisboa.
O Capitão em causa poderá, ter sido repreendido ou chamado à atenção, pelos factos por mim levantados.
Encontrou perante mim uma solução: A de eu escrever outra carta, ditada por ele (em que me redimia de alguns factos evidentes) - um pouco contraditória, em relação ao conteúdo da que eu tinha remetido a Lisboa), e se eu concordasse em escrever tal carta manualmente, teria passagem marcada de regresso a Portugal, para a semana seguinte.
Não imaginava que o 25 de Abril estaria eminente, pois se eu fosse preso político, teria seguido uma carreira política após o 25 de Abril, como fez Mário Soares, Álvaro Cunhal e outros.
Dessa forma, resolvi ceder à solicitação do Capitão, escrevi a carta que ele desejava, para salvaguarda das suas responsabilidades, tendo-me sido marcada viagem de regresso a Portugal para a semana seguinte, efetuando 2 escalas:
- Uma na cidade da Beira por 3dias e outra em Loureço Marques (atual Maputo) por outros 3 dias, tendoregressado a Lisboa, onde passei à disponibilidade e regressando ao Porto e a Baião.
NOTA AOS VISITANTES:
Adelino Guimarães, solicita aos visitantes do seu site, o especial favor de não plagiarem nenhum dos seus escritos, principalmente poemas.
Tudo o que se encontra escrito, é fruto da sua imaginação, alguns poemas baseados em factos reais, outros ficcionados.
Os restantes escritos, são proeminentes acontecimentos da sua vida, baseados em acontecimentos reais, resumidos.
Adelino Guimarães, utiliza vocabulário acessível, e diretamente proporcional à exigência dos conteúdos abordados.
Poderá vir a escrever as memórias da sua vida, publicando neste ou noutro site a criar especificamente para o efeito. Ponderará a possibilidade de efetuar a publicação em livro, imaginando que o volume
atingirá entre 300 a 400 páginas.
ESTILO PESSOAL DE ADELINO GUIMARÃES;
Adelino Guimarães, tem um estilo peculiar de escrita e de vida:
-É perfecionista:
-É auto didata:
-É auto suficiente:
-As suas decisões são perentórias:
-A eloquência das suas palavras, representam o propósito simplista dos seus pensamentos:
-Detesta auto encómios:
-Exara os seus propósitos, ex aequo com os seus pensamentos:
-O feedback das suas preposições sendo crítico, será sempre aceite com o propósito de racionalizar as suas convicções:
-Sendo perfeccionista, detesta a indolência e o irracional:
-Privilegia o divino e detesta o profano:
-Privilegia a tolerância em detrimento da intolerância:
-Não usa metaforismos:
-Não se sente narcisista:
-Detesta a notoriedade exacerbada e o perverso:
-Não usa a promiscuidade entre assuntos distintos, e que afetem a tolerância:
-Usa o relativismo como base fundamental da suas doutrinas filosóficas:
-Usa o sarcasmo com relatividade:
-Usa sintaxe adequada às suas doutrinas filosóficas:
-Detesta a tecnocracia.
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